Química é Vida!

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Adoçante pode provocar aumento de peso, sugere estudo em ratos

Um estudo realizado em ratos nos Estados Unidos sugere que a ingestão de sacarina - tipo de adoçante usado principalmente em refrigerantes dietéticos - pode provocar aumento de peso maior que a ingestão de açúcar.

Segundo os pesquisadores da Universidade de Purdue, em Indiana, o sabor doce causado pelo consumo de sacarina estimula o sistema digestivo a se preparar para a ingestão de uma grande quantidade de calorias. Se essas calorias não são ingeridas, eles afirmaram, o organismo fica desregulado e, como resultado, pede mais comida ou queima menos calorias, o que provocaria o aumento de peso.

O estudo, publicado na edição desta semana da revista científica "Behavioral Neuroscience", gerou reações da indústria alimentícia, para quem a pesquisa "simplifica" as causas da obesidade.

Calorias
Para realizar o estudo, os cientistas acompanharam a alimentação de 17 ratos. Nove receberam iogurte adoçado com sacarina e oito com açúcar. Depois do iogurte, os animais receberam a dieta normal.

Após cinco semanas, os ratos que consumiram a sacarina ganharam 88 gramas, enquanto os que ingeriram glicose tiveram um aumento de peso de 72 gramas - uma diferença de mais de 20%.

Os ratos que tomaram o iogurte com a sacarina consumiram mais calorias e tiveram aumento de 5% na taxa de gordura do corpo, de acordo com o estudo.

"Os resultados claramente indicam que consumir alimentos adoçados com sacarina pode levar a um aumento de peso e da taxa de gordura maior do que o consumo de açúcares calóricos", diz o estudo.

Segundo Susan Swithers, uma das autoras da pesquisa, as experiências em laboratório indicam ainda que outros adoçantes artificiais, como o aspartame e o acessulfame K, que oferecem o gosto doce, podem ter o mesmo efeito da sacarina.

Críticas
O estudo gerou reações da indústria alimentícia. Em uma entrevista publicada na edição desta segunda-feira do jornal americano "Los Angeles Times", Beth Hubrich, uma das representantes dos fabricantes de refrigerantes dietéticos nos EUA, rejeitou os resultados da pesquisa.

Segundo ela, "o estudo simplifica demais as causas da obesidade". Além disso, afirmou, "a descoberta nos animais pode não ser verdadeira quando testada nos humanos".

Um porta-voz da Fundação Britânica de Nutrição afirmou que os resultados são "interessantes", mas não provam que os adoçantes podem ser prejudiciais nas dietas dos humanos.

Para a organização, o tema ainda requer mais pesquisas.

BBC Brasil

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008



Sabemos que este é um blog de Química, mas achamos pertinente colocarmos esta matéria devido ao destaque e importância que muitos dão ao que as celebridades fazem. A partir daqui, você poderá pensar sobre o assunto, baseado em comentários de especialistas na área. Vamos lá, reflita e dê sua opinião. A química também está envolvida nestes aspectos!!


Usar calcinha faz mal à saúde, dizem especialistas

As famosas aboliram de vez a calcinha


Nos últimos tempos, várias celebridades apareceram em público sem vestir uma peça essencial no vestuário feminino: a calcinha. Juliana Paes, Adriane Galisteu, Flávia Alessandra e Britney Spears, por mais de uma vez, foram flagradas sem nenhuma "proteção" por debaixo de saias e vestidos. Mas porque será que elas aboliram a calcinha? Uma das explicações possíveis é aquele terrível medo de que a peça íntima marque a roupa, e assim, acabe de vez com todo o glamour do visual. Outras mulheres dizem que não a usam devido problemas de saúde. Saiba o que os especialistas dizem sobre o assunto.

» Veja outras fotos de famosas sem calcinha
» Juliana Paes e Galisteu já foram clicadas sem calcinha
» Flávia Alessandra é fotografada sem calcinha em festa
» Grávida, Christina Aguilera é fotografada sem calcinha
» Saiba o que é candidíase

O ginecologista José Bento afirma que calcinha realmente faz mal à saúde. Segundo o médico, a calcinha, principalmente as de materiais sintéticos e com forros muito grossos, impedem a ventilação do local e aquecem a região, o que acaba promovendo a proliferação de bactérias e fungos no aparelho genital e, consequentemente, o surgimento de infecções e corrimentos. Há ainda mulheres que são alérgicas a determinados tecidos, o que prejudica ainda mais a saúde do aparelho sexual.

"A saia não foi criada à toa", diz o dr. José Bento apoiando a atitude das famosas. "As mulheres realmente precisam arejar a região genital". Para ele, um hábito saudável é dormir sem calcinha. "Não há vantagem nenhuma em usar calcinha para dormir. Tudo é uma questão de costume".

Além de doenças sexuais, como a candidíase, o uso de determinados tipos de calcinhas podem provocar o aparecimento de varizes e celulite. Isso é o que afirma o ginecologista José Bento. Mas para que esses efeitos aparecerem, o elástico da região da virilha tem que estar muito apertado.

A coordenadora do Ambulatório de Sexualidade da Unifesp, a ginecologista Carolina Carvalho, é uma das defensoras do uso da calcinha. "Na minha opinião, essas mulheres que apareceram na mídia sem estarem usando calcinhas querem mesmo é aparecer". Segundo a médica, não há nada provado contra o uso da calcinha, "caso contrário a maioria das mulheres teria problemas".

"A calcinha é uma proteção, sem ela aumentaria muito o risco da mulher contrair uma infecção no local", ressalta Carolina. "Só recomendo ficar sem a peça para dormir. Outra atitude que pode ser tomada é trocá-la mais de uma vez por dia", completa.

Apesar de estarmos vivendo no século XXI, e termos avançado em muitos aspectos da vida, o sexo ainda é motivo de vergonha para muitos e/ou visto com receio. Esta matéria, trata do assunto de forma clara e objetiva. Não deixe de lê-la. Você poderá estar perdendo algumas informações importantes!!!!

Conheça os mitos e verdades sobre sexo

A crença em mitos que envolvem o sexo pode atrapalhar o desempenho na hora da transa

Na hora da transa, os diversos mitos que envolvem o sexo podem deixar as pessoas inseguras, com dúvidas e fazer com que a relação não seja tão prazerosa.

Mitos que dizem que os homens não podem falhar na cama e que devem estar sempre dispostos para o sexo; que mulheres têm menos desejo sexual do que os homens; que tamanho do pênis é importante na hora do prazer e que masturbação faz mal à saúde são bastante difundidos na sociedade e muitas vezes causam constrangimento e complicações na "hora H".

Para o urologista Luiz Otávio Torres, presidente da Sociedade Brasileira de Urologia - seção Minas Gerais, os mitos existem devido à falta de educação sexual na sociedade. "As gerações são formadas sem aprender nada sobre sexo. As pessoas aprendem alguma coisa na rua, em mesas de botecos ou em conversas com amigos", diz o urologista.

"A sexualidade é tratada muitas vezes como vergonhosa. Famílias evitam falar sobre o assunto, adolescentes, que têm uma ansiedade e expectativa muito grande no sexo, acabam se decepcionando quando não têm a performance desejada, mas não procuram saber até que ponto aquilo é normal", declara Torres.

Pensando nas pessoas que têm problemas para transar, a psiquiatra Carmita Abdo, juntamente com o laboratório Eli Lilly, realizou um estudo chamado Vida Sexual do Brasileiro. A pesquisa, realizada em 2004 e divulgada neste ano durante um fórum, revelou que o sexo é considerado importante ou importantíssimo para 96% dos brasileiros.

Segundo Carmita, os mitos sexuais só podem ser resolvidos se houver educação e instrução sobre a sexualidade. "No Brasil, não existiam dados sobre a sexualidade. Estudar as razões para as fraquezas sexuais humanas e as principais dúvidas é o primeiro passo para tentar desmistificar idéias errôneas sobre o sexo", ressalta a psiquiatra, que também é coordenadora do Projeto Sexualidade (ProSex) da Universidade de São Paulo.

"O que as pessoas não conhecem faz com que criem fantasias, sentimentos de inferioridade e até mesmo insatisfação com o desempenho sexual", conta Carmita. "Buscar informações, conversar sobre sexo e, em alguns casos, procurar orientação profissional são formas de diminuir a crença em mentirinhas", afirma. "Se as pessoas levarem a sério a máxima de que 'entre quatro paredes' vale tudo, fica mais fácil se soltar e atingir o prazer", acrescenta Carmita.

domingo, 30 de dezembro de 2007

Segunda a Wikipedia, a história da tabela periódica é assim descrita:


Um pré-requisito necessário para construção da tabela periódica, foi a descoberta individual dos elementos químicos. Embora os elementos, tais como ouro (Au), prata (Ag), Estanho (Sn), cobre (Cu), chumbo (Pb) e mercúrio (Hg) fossem conhecidos desde a antiguidade. A primeira descoberta científica de um elemento, ocorreu em 1669, quando o alquimista Henning Brand descobriu o fósforo. Durante os 200 anos seguintes, um grande volume de conhecimento relativo às propriedes dos elementos e seus compostos, foram adquiridos pelos químicos. Com o aumento do número de elementos descobertoUm pré-requisito necessário para construção da tabela periódica, foi a descoberta individual dos elementos químicos. Embora os elementos, tais como ouro (Au), prata (Ag), Estanho (Sn), cobre (Cu), chumbo (Pb) e mercúrio (Hg) fossem conhecidos desde a antiguidade. A primeira descoberta científica de um elemento, ocorreu em 1669, quando o alquimista Henning Brand descobriu o fósforo. Durante os 200 anos seguintes, um grande volume de conhecimento relativo às propriedes dos elementos e seus compostos, foram adquiridos pelos químicos. Com o aumento do número de elementos descobertos, os cientistas iniciaram a investigação de modelos para reconhecer as propriedades e desenvolver esquemas de classificação. A primeira classificação, foi a divisão dos elementos em metais e não-metais. Isso possibilitou a antecipação das propriedades de outros elementos, determinando assim, se seriam ou não metálicos.s, os cientistas iniciaram a investigação de modelos para reconhecer as propriedades e desenvolver esquemas de classificação. A primeira classificação, foi a divisão dos elementos em metais e não-metais. Isso possibilitou a antecipação das propriedades de outros elementos, determinando assim, se seriam ou não metálicos.



As primeiras tentativas
A lista de elementos químicos, que tinham suas massas atômicas conhecidas, foi preparada por John Dalton no início do século XIX. Muitas das massas atômicas adotadas por Dalton, estavam longe dos valores atuais, devido a ocorrência de erros. Os erros foram corrigidos por outros cientistas, e o desenvolvimento de tabelas dos elementos e suas massas atômicas, centralizaram o estudo sistemático da química. Os elementos não estavam listados em qualquer arranjo ou modelo periódico, mas simplesmente ordenados em ordem crescente de massa atômica, cada um com suas propriedades e seus compostos. Os químicos, ao estudar essa lista, concluíram que ela não estava muito clara. Os elementos cloro, bromo e iodo, que tinham propriedades químicas semelhantes, tinham suas massas atômicas muito separadas. Em 1829, Johann Wolfgang Döbereiner teve a primeira idéia, com sucesso parcial, de agrupar os elementos em três - ou tríades. Essas tríades também estavam separadas pelas massas atômicas, mas com propriedades químicas muito semelhantes. A massa atômica do elemento central da tríade, era supostamente a média das massas atômicas do primeiro e terceiro membros. Lamentavelmente, muitos dos metais não podiam ser agrupados em tríades. Os elementos cloro, bromo e iodo eram uma tríade, lítio, sódio e potássio formavam outra.



A segunda tentativa
Um segundo modelo, foi sugerido em 1864 por John A.R. Newlands (professor de química no City College em Londres). Sugerindo que os elementos, poderiam ser arranjados num modelo periódico de oitavas, ou grupos de oito, na ordem crescente de suas massas atômicas. Este modelo, colocou o elemento lítio, sódio e potássio juntos. Esquecendo o grupo dos elementos cloro, bromo e iodo, e os metais comuns como o ferro e o cobre. A idéia de Newlands, foi ridicularizada pela analogia com os sete intervalos da escala musical. A Chemical Society recusou a publicação do seu trabalho periódico (Journal of the Chemical Society Nenhuma regra numérica foi encontrada para que se pudesse organizar completamente os elementos químicos numa forma consistente, com as propriedades químicas e suas massas atômicas. A base teórica na qual os elementos químicos estão arranjados atualmente - número atômico e teoria quântica - era desconhecida naquela época e permaneceu assim por várias décadas. A organização da tabela periódica, foi desenvolvida não teoricamente, mas com base na observação química de seus compostos, por Dimitri Ivanovich Mendeleiev.



A Tabela Periódica, segundo Mendeleyev
Dimitri Ivanovich Mendeleyev (18341907) nasceu na Sibéria, sendo o mais novo de dezessete irmãos. Mendeleyev foi educado em St. Petersburg, e posteriormente na França e Alemanha. Conseguiu o cargo de professor de química na Universidade de St. Petersburg. Escreveu um livro de química orgânica em 1861. Em 1869, enquanto escrevia seu livro de química inorgânica, organizou os elementos na forma da tabela periódica atual.Mendeleyev criou uma carta para cada um dos 63 elementos conhecidos. Cada carta continha o símbolo do elemento, a massa atômica e suas propriedades químicas e físicas. Colocando as cartas em uma mesa, organizou-as em ordem crescente de suas massas atômicas, agrupando-as em elementos de propriedades semelhantes. Formou-se então a tabela periódica. A vantagem da tabela periódica de Mendeleyev sobre as outras, é que esta exibia semelhanças, não apenas em pequenos conjuntos como as tríades. Mostravam semelhanças numa rede de relações vertical, horizontal e diagonal. Em 1906, Mendeleyev recebeu o Prêmio Nobel por este trabalho.



A descoberta do número atômico
Em 1913, o cientista britânico Henry Moseley descobriu que o número de prótons no núcleo de um determinado átomo, era sempre o mesmo. Moseley usou essa idéia para o número atômico de cada átomo. Quando os átomos foram arranjados de acordo com o aumento do número atômico, os problemas existentes na tabela de Mendeleiev desapareceram. Devido ao trabalho de Moseley, a tabela periódica moderna esta baseada no número atômico dos elementos. A tabela atual se difere bastante da de Mendeleiev. Com o passar do tempo, os químicos foram melhorando a tabela periódica moderna, aplicando novos dados, como as descobertas de novos elementos ou um número mais preciso na massa atômica, e rearranjando os existentes, sempre em função dos conceitos originais.

As últimas modificações
A última maior troca na tabela, resultou do trabalho de Glenn Seaborg, na década de 50. À partir da descoberta do plutônio em 1940, Seaborg descobriu todos os elementos transurânicos (do número atômico 94 até 102). Reconfigurou a tabela periódica colocando a série dos actnídeos abaixo da série dos lantanídios. Em 1951, Seaborg recebeu o Prêmio Nobel em química, pelo seu trabalho. O elemento 106 tabela periódica é chamado seabórgio, em sua homenagem. O sistema de numeração dos grupos da tabela periódica, usados atualmente, são recomendados pela União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC). A numeração é feita em algarismos arábicos de 1 a 18, começando a numeração da esquerda para a direita, sendo o grupo 1, o dos metais alcalinos e o 18, o dos gases nobres.



domingo, 16 de dezembro de 2007

Ácidos e bases

Ácidos eram caracterizados como:
Substâncias que tem sabor azedo
Conduzem corrente elétrica
Quando adicionados ao mármore e a outros carbonatos, produzir efervescência, com liberação de gás carbônico
e
Bases eram caracterizados como:
Possuir sabor adstringente, ou seja amarrar a boca
Tornar a pele lisa e escorregadia
Conduzir corrente elétrica


A formalização dos conceitos de ácido e base foi realizada por 3 teorias:

A primeira delas foi desenvolvida por Arrhenius em 1887 para explicar a condutividade elétrica de certas soluções, definiu ácidos e bases assim:
"Ácido é toda substância que em solução aquosa se dissocia fornecendo íons H+, como único tipo de cátion."

"Base é toda substância que , dissolvida em água, se dissocia, fornecendo íons hidróxido como único tipo de ânion."

Observações:

Os ácidos são compostos moleculares . Só conduzem a eletricidade em solução , pois há dissociação, formando íons. Quando puros não conduzem a eletricidade.
As bases são compostos iônicos, pois temos metal ligado ao oxigênio

No estado sólido não conduzem a eletricidade, pois os íons estão presos. No estado fundido e em solução aquosa conduzem a corrente ,pois os íons estão libertos.

Entretanto , atualmente sabemos que um próton simples não existe em soluções aquosas. Um próton em solução aquosa se hidrata, forma cátion hidrônio: H3O+

A teoria de Bronsted – Lowry

Bronsted e Lowry em 1923, propuseram uma teoria mais ampla , válida para todos os meios ( meio alcóolico, meio aquoso, etc.)
Ácido= qualquer espécie química que doa prótons.
Base= qualquer espécie química que aceita prótons.

A teoria de Lewis

Lewis em 1923, apresentou uma definição eletrônica de ácido e base, ele se baseou no conceito de base de Bronsted, que é a espécie que recebe próton, assim para receber próton, a base deve fornecer um par de elétrons para a ligação.
Ácido: toda espécie química que recebe par de elétrons.
Base: toda espécie química que doa par de elétrons.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Aquecimento global - efeito estufa

Segurança no laboratório de Química

Estamos de volta. Mais uma vez, trazemos um vídeo sobre química. Já sabem porque, não é? Estudamos química. Mas não é só isso, a química é linda mesmo. Está presente em toda nossa vida. Aliás, a química é vida! Este vídeo, é mais didático. Vai lhe informar sobre como se "comportar" num laboratório. Espero que gostem.


Isto é química.

A vida atual está carregada de correria e stress. Nada melhor para relaxar que dar boas risadas. Este vídeo, apesar de tratar de um assunto de química, disciplina rejeitada por muitos, é divertido. Vcs podem até não dar risadas, mas no mímino, irão aprender algo sobre esta linda disciplina.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Bomba de Sódio e Potássio




De acordo com Wikipédia, a bomba de sódio e potássio é:


uma enzima que se localiza na membrana plasmática de quase todas as células do corpo humano. É também comum em todo o mundo vivo.


Termoquímica



De acordo com a Wikipédia, a termodinâmica é:

o ramo da química que estuda o calor envolvido nas reações químicas baseando-se em princípios da termodinâmica.